sexta-feira, 29 de junho de 2012


Ortinho








Escondido pelas lendas que ele mesmo criava, Ortinho – nascido Wharton Coelho, em Caruaru, há 33 anos –, depois que encerrou a participação na banda Querosene Jacaré, estava era inventando. Na miúda, concebia sua obra magna: Ilha do Destino. Seu primeiro CD solo nasce graças a um trabalho incansável de depuração estilística – e o resultado é um som de RG único. Nada fácil, para quem mixa na mesma canção maracatu e rock, rap e repente, ciranda e funk. Já houve quem definisse seu som como o rock’n’roll, se parido no Alto do Moura; já teve quem lesse em sua música uma pós-embolada, rústica, melódica e rasteira. Não poderia dar outra: afinal, no altar do cantor e compositor comparecem entidades como Dona Lia de Itamaracá, Ascenso Ferreira, Tom Zé, Jackson do Pandeiro, Jorge Ben, Luiz Gonzaga e até o rei Reginaldo Rossi.
Acrescente ao caldo um pouco do nosso cancioneiro clássico, outro tanto de maracatu atômico; adicione, em partes iguais, pop, rock e funk dos 70, tempere com poesia surrealista e pronto – a invenção está à mesa.

Integrantes

Pierre - Teclado
Eduardo Slap - Baixo
- Percussão
Leon (Perna) - Bateria
Jairo - Percussão
Oni - Guitarra                 


Conheça mais o trabalho de Ortinho, acesse: tramavirtual.com.br/ortinho

Nenhum comentário:

Postar um comentário